domingo, 8 de dezembro de 2013

LILINDA VOLTOU

Alô alô, Brasil! Cansaram dos textos melosos? Das imagens românticas? E desse "lerê lerê to com medo de te perder"? 
Poisé, poisé. Tô sabendo que isso só é interessante pra quem tá apaixonado. 
Esses dias eu me encontrei com um amigo daqueles que você pode ficar anos sem ver mas mesmo assim ele consegue ainda ser o tipo de amigo íntimo que você fala de massagem vaginespecial na mesa de um bar. 
Ele me contou da namorada, de como era bom namorar e de como as coisas eram diferentes quando você namora (e isso é porque é a primeira namorada dele. Deixa só começar as brigas, o término, a dorzinha de cotovelo, a vontade de não ficar com ninguém de novo e de repente TCHUM: aparece outra vagabunda pra fazer tudo de novo, vide esse VÍDEO). 
  Mas o importante, meus estimados leitores, é que LILINDA VOLTOU! Sim, sim. Estou muito bem sentimentalmente falando. Relacionalmente (?) também. O sentimento ficou mais leve e assim ficou mais fácil de escrever sobre coisas... que realmente são coisas, não sobre essas coisas que não são coisas, tipo essa coisa chamada amor.
 Aííí, voltando pro meu amigo da massagem na mesa do bar, eu reparei que eu desaprendi a conversar. Lembro dele falar que tudo era diferente quando você vive a coisa de quando você lê sobre a coisa. A resposta mais inteligente que consegui pensar na hora foi: "Ah, mas isso é verdade. É bem diferente mesmo."
Eu não sei se era a vontade que eu tava de agradá-lo, mas eu comecei a me achar meio perdida na conversa igual quando você vai em alguma palestra do tipo a interferência da física quântica no espaço pra fazer uma pipoquinha. 
 Você sabe o que é física quântica (ou pelo menos acha que sabe), você sabe o que é uma pipoquinha mas simplesmente não consegue juntar os números com letras com o salzinho e o óleo.
 Aí meu amigo começou a falar do óleo pra massagem que ele ia fazer, que não era nada consistente e  que não ficava na temperatura certa; que ficava muito quente do tipo que queima a pele e de repente esfriava de uma vez. Tentei interagir:
 "Nossa, que bosta, hein? Ficar muito quente e esfriar rápido. É... que dó."
   Aí ficava aquilo do tipo "poisé". Esse assunto de eu repetir o que ele falava ainda se fez por umas 2, 3 vezes. Sorte que ele não deixava a peteca cair e já começava outro assunto. Decidi de vez que só ia escutar. E escutei. Escutei. Até que ele voltou pra mesa dos amigos dele. 
  Fiquei pensando de como eu fiz pra perder o jeito de conversar. Será que to saindo pouco? Será que é porque não o vejo tem muito tempo? Até que vi que até aqui eu abandonei. Há um tempinho bom que me esqueci de você, querido blog. Mas calma, toqui. 
  E pronto, no outro dia esse amigo veio aqui em casa me visitar e PASMEM: falou que adorou o dia anterior e que achou ótimo sobre eu ter escutado tudo, porque tá difícil achar quem se interesse pelo outro e que não queira ficar falando o tempo todo (adoro estudantes de psicologia). Pontinho pra lilinda aqui!!
Aí cá estou escrevendo com esperança de ser aceita nesse mundo virtual dos blogs frequentados por pessoas aleatórias apostando que todos vão me dar outro pontinho e me elogiando por ter tido essa vontade de voltar mesmo sabendo que este texto não vai ter conclusão lógica (já avisando) porque não consegui pensar em algo do tipo.
 Espero que tenham conseguido relacionar a questão lilinda deixando o amigo ter um monólogo no bar x lilinda voltando pro blog sem conseguir terminar um texto.
E pronto, termineir o post.

Um comentário:

  1. gosto muito de física quântica, não gosto de pipoquinha.
    gosto muito de você, não gosto do seu sumiço.
    gosto muito dos seus monológos, não gosto dos seus silêncios.
    aparece, nem que seja pra eu mandar vc calar a boca e parar de falar coisas q não fazem sentido.

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