Com base no último post

Sabe, eu não sei o que acontece comigo. Sempre que estou com alguma coisa legal, acontece algo que me deixa puta. Pronto! Sabe essa cachorrinha desse último post? É, tive que dar pra adoção. Não sei se repararam pela foto, mas aqui em casa não tem terra e seus cocozitos ficavam esparramados pela varanda, onde eu tinha que catar TUDO e lavar depois. Essa era a condição de eu ter um animalzinho, e JURO que cumpri. Mas aí minha mãe super legal fala que está fedendo demais e que eu tinha que dar um fim na Rebeca. MAS É NUNCA! Ainda mais "dar um fim"!
 Resolvi levar a Rebeca pra um pet shop pra ver se ela podia ficar la pra alguém pegar e tal, mas nem aceitaram. Falaram que estavam cheios de cachorrinhos pra doação. Ok, vamos ao canil.
 Eu e minha mãe chegamos lá e não tinha ninguém do tal canil, só uns caras que estavam reformando. Eles falaram pra deixar a Rebeca em um cômodo aberto lá que mais parecia um chiqueiro porque 3:30 os responsáveis do canil iriam chegar. Mas sério, foi a coisa mais triste do mundo! Ela colocou as patinhas em cima da portinha lá e chorou bem alto. E quem disse que eu aguento? Voltei lá e falei que ia levar ela pra casa de novo, mas minha mãe super sensível falou que ia deixar ela na rua se ela voltasse com a gente. Não tive escolha.
Mas eu só queria entender o porque disso; de sempre perder o que mais gosto.
Eu tinha um galo quando tinha 5 anos, Kiki. Era enorme e mansinho (isso quando ainda tinha terra aqui)! Quando ia pra escola, eu gritava ele e ele saía do meio das galinhas só pra ir onde eu estava. (Sim, ele trocava as galinhas por mim!) Coisa mais fofa!
Até que um dia eu chego do colégio e adivinhem o que tem de almoço?
 É, nem comi carne aquele dia. Chorei horrores. Mas o pior, é que vi que minha mãe e meu pai são uns insensíveis.